Day One ✈️ Journey to Tomorrowland – Arrival in Brussels

📍 Wednesday, July 26, 2023

I arrived at Lisbon airport with my heart racing. The TAP flight was scheduled for 11:20 a.m., and although everything was in order, I felt that good kind of anxiety that only appears before a big adventure. It was the beginning of something I knew would leave a mark.

The destination was Brussels, where I would meet up with three friends from the group — each arriving from a different corner of the world. Some had arrived the day before, others were landing at different times. It was a small “international operation” put together for one single purpose: to live the Tomorrowland experience to the fullest.

As soon as I arrived at Brussels airport, I could already feel the Tomorrowland spirit in the air. Posters were scattered all around, and groups of young people dressed for the occasion, waving flags and wearing personalised shirts, were welcoming passengers as if the festival had already begun — even before any stage or beat.

It was Lenon who made this magical entry possible. With his little “hacker” ways (laughs) and his veteran status — he goes to the festival every single year — he opened the doors of this universe for me. He always says, “Once you go, you never stop going.” And there was something in his eyes that made me believe it.

After meeting at the airport, we took a taxi to the centre of Brussels. The hotel was already buzzing with part of the group that had arrived earlier. The energy was contagious. There were no strangers — only future dance floor partners and story companions.

I shared a room with Cora, one of those people with a natural calm and peaceful presence that feels just right to have around in chaotic environments.

After dropping off our bags, we headed back out to central Brussels to meet up with more people from the group. New faces kept popping up — friends of friends, solo travellers, online acquaintances now made real. It was a unique mix of nationalities, accents, and styles, all connected by one thing: music.

Our meeting point was the bar "The Big Game", which quickly became our unofficial headquarters. That’s where we shared stories, expectations, tips and plenty of laughs. We spent the afternoon and evening surrounded by drinks, snacks, and lively conversations.

At one point, I stepped away from the group to explore the centre of Brussels. I wanted to soak in more of the city, its traditions, charming monuments and picturesque streets. There was history on every corner, street performers bringing alleys to life, and that kind of architecture that makes you stop and stare. It was a brief detour, but it made me feel even more connected to the journey.

By the time evening fell, the vibe back at the bar was more relaxed, more cheerful. The Belgian beer — which, by the way, was really good — kept filling our glasses and lifting our spirits. Every round seemed to end in a special toast. Every sip felt like a celebration of something grand just beginning.

I met people from all over the world — literally. And even though we didn’t all speak the same language, we somehow understood each other perfectly. Music and the atmosphere did the rest.

As tradition demands, we attempted the classic group photo — that impossible task of squeezing everyone into one frame. Some were half hidden, others pulling funny faces, but what mattered was capturing the moment. A moment that already felt unforgettable.

That night was the real kick-off. The festival hadn’t even started yet... and we were already fully immersed — body and soul.

 (PT Version)

✈️ Rumo ao Tomorrowland – A Chegada a Bruxelas
📍 Quarta-feira, 26 de Julho de 2023

Cheguei ao aeroporto de Lisboa com o coração aos pulos. O voo da TAP partia às 11h20 e, apesar de tudo estar em ordem, sentia aquela ansiedade boa que só aparece antes de uma grande aventura. Era o início de algo que sabia que me ia marcar.

O destino era Bruxelas, onde me ia juntar a três amigos do grupo — cada um vindo de um canto diferente do mundo. Alguns já tinham chegado no dia anterior, outros chegavam noutros horários. Era uma pequena “organização internacional” montada com um único propósito: viver o Tomorrowland ao máximo.

Mal cheguei ao aeroporto de Bruxelas, percebi logo que o espírito do Tomorrowland já se vivia por todo o lado. Havia cartazes do festival espalhados por vários cantos, e grupos de jovens vestidos a rigor, com bandeiras às costas e camisolas personalizadas, davam as boas-vindas aos recém-chegados. Era como se o festival começasse ali mesmo, antes de qualquer palco ou batida.

Foi o Lenon quem me proporcionou esta entrada mágica. Com o seu jeitinho de hacker (risos) e por já ser veterano do festival — vai todos os anos, sem falhar — conseguiu abrir-me as portas para este universo. Ele costuma dizer: “Quem vai uma vez, nunca mais deixa de ir.” E havia algo no brilho dos olhos dele que me dizia que era mesmo verdade.

Depois de nos encontrarmos no aeroporto, apanhámos um táxi até ao centro de Bruxelas. O hotel já estava a fervilhar com parte do grupo que tinha chegado antes. A energia era contagiante. Ali não havia estranhos — só futuros cúmplices de pista e de histórias para a vida.

Fiquei a partilhar o quarto com a Cora, uma daquelas pessoas com uma calma natural e uma presença tranquila que sabe bem ter por perto em ambientes caóticos.

Depois de deixarmos as malas no quarto, saímos logo de seguida para o centro de Bruxelas, onde nos juntámos a mais pessoas do grupo. Havia também caras novas a surgir a cada momento — amigos de amigos, viajantes a solo, conhecidos virtuais que se tornavam reais. Era uma mistura única de nacionalidades, sotaques e estilos, todos ligados por um só motivo: a música.

O ponto de encontro foi o bar "The Big Game", que acabou por se tornar o nosso quartel-general não oficial. Foi ali que partilhámos histórias, expectativas, dicas e gargalhadas. Passámos a tarde e a noite entre bebidas, petiscos e conversas animadas.

Por momentos, deixei o grupo e fui explorar o centro de Bruxelas. Apetecia-me absorver um pouco mais da cidade, das suas tradições, monumentos encantadores e ruelas cheias de charme. Havia história em cada esquina, artistas de rua a dar vida aos becos e aquela arquitectura que nos faz parar só para olhar. Foi um pequeno desvio, mas que me fez sentir ainda mais parte da viagem.

Já ao entardecer, de volta ao bar, o ambiente estava mais solto, mais risonho. A cerveja belga — por sinal, muito boa — ia enchendo copos e corações. E não havia rodada que não terminasse com um brinde especial. Cada gole parecia celebrar o início de algo grandioso.

Conheci pessoas de todo o mundo — literalmente. E mesmo sem falarmos todos a mesma língua, parecia que nos entendíamos perfeitamente. A música e o ambiente tratavam do resto.

Como manda a tradição, tentámos tirar a fotografia de grupo — aquela tarefa impossível de pôr toda a gente na mesma moldura. Alguns ficaram meio escondidos, outros a fazer caretas, mas o importante era registar o momento. Um momento que já começava a parecer inesquecível.

Essa noite foi o verdadeiro pontapé de saída. O festival ainda nem tinha começado... e já estávamos todos lá dentro, de corpo e alma.

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