Tomorrowland, The Tattoo Promise

Tomorrowland, The Tattoo Promise

Even before I knew how I’d get there, with whom, when, or with what money… I made a promise to myself:

If I ever went to Tomorrowland, I would get a tattoo to mark that moment on my skin — forever.

It was one of those secret promises, made in silence, with a heart full of longing and eyes fixed on a horizon that seemed too far away. An old wish, the kind that feels like a silly dream… until it starts to take shape.

I remember watching the videos year after year, the livestreams, the official Aftermovie. People with flags waving, wide smiles, eyes glowing like they were living the now as if it were eternal. The phrase “Live today, love tomorrow, unite forever” stuck to my soul like a spell. And deep inside, I felt that it was more than just a festival — it was a life experience.

The years went by. The promise remained. Hidden among other dreams, but never forgotten.

And when, finally, the ticket landed in my hands… when I realized it was really happening, that I was REALLY going to Tomorrowland… I felt a shiver. A calm euphoria. A serene happiness, the kind that only blooms when we understand that something once impossible… is truly coming to life.

The tattoo promise resurfaced. I knew exactly what I wanted to engrave on my skin. Not just any symbol, but a piece of that magical world I was about to discover. A lasting mark from the most emotional and electrifying journey of my life.

But I didn’t want just any tattoo.

I wanted it to be symbolic, soulful — something that represented everything Tomorrowland made me feel, even before I lived it. The idea grew with me, slowly, like a magical seed waiting for the right moment to bloom.

Over the years, I collected ideas, symbols, quotes… But none of them felt quite right. Maybe because the tattoo was only meant to be born after the experience, after I lived it in my skin, my body, and my soul. Only then would it make sense to mark it forever.

And that’s exactly what happened.

On the way home, still with dream-dust on my shoes and my heart beating louder than ever, I knew. I knew what I wanted to tattoo. Not a logo, not a flag, but something more subtle, more me.

A butterfly — like the ones dancing on the Freedom Stage (my favourite). A symbol of metamorphosis, freedom, and rebirth.

Because that’s what Tomorrowland represented for me: a transformation. A before and an after. A journey not only across borders, but deep within.

And there, between one wing beat and the next, the promise was fulfilled.

The tattoo is with me now. Discreet, but alive. A permanent reminder that old dreams deserve to be honoured. That music can, indeed, change us. And that some promises made in silence shout the loudest when they finally come true.

In the next post, I’ll share how this magical journey began: meeting the group, the first shared emotions, and the enchanted night in the centre of Brussels — where the adventure truly started, with laughter, lights, and that delicious feeling that something extraordinary was about to unfold.

(PT Version)

Tomorrowland, A Promessa da Tatuagem 

Antes sequer de saber como lá iria, com quem, quando ou com que dinheiro… fiz uma promessa a mim mesma:

Se algum dia fosse ao Tomorrowland, faria uma tatuagem para marcar esse momento na pele — para sempre.

Era daquelas promessas secretas, feitas em silêncio, com o coração cheio de vontade e os olhos fixos num horizonte que parecia demasiado distante. Um desejo antigo, daqueles que soam a sonhos tolos… até começarem a ganhar forma.

Lembro-me de ver os vídeos ano após ano e streamings online. O Aftermovie oficial. As pessoas com bandeiras ao vento, sorrisos rasgados, os olhos a brilhar como quem vive o agora como se fosse eterno. A frase “Live today, love tomorrow, unite forever” colava-se à alma como um feitiço. E eu sentia, cá dentro, que aquilo era mais do que um festival — era uma experiência de vida.

Os anos passaram. A promessa ficou. Escondida entre outros sonhos, mas nunca esquecida.

E quando, finalmente, o bilhete chegou às minhas mãos… quando percebi que ia mesmo acontecer, que ia MESMO ao Tomorrowland… senti um arrepio. Uma euforia tranquila. Uma felicidade serena, daquelas que só nascem quando percebemos que algo que parecia impossível… está mesmo a acontecer.

A promessa da tatuagem voltou à superfície. Sabia exatamente o que queria gravar na pele. Não um símbolo qualquer, mas um pedaço daquele mundo mágico que estava prestes a descobrir. Uma marca eterna da viagem mais emocional e eletrizante da minha vida.

Mas não queria fazer uma tatuagem qualquer.

Queria que fosse simbólica, que tivesse alma, que representasse tudo o que o Tomorrowland me fazia sentir — antes mesmo de o viver. A ideia foi crescendo comigo, lentamente, como uma semente mágica à espera do momento certo para florescer.

Durante anos fui colecionando ideias, símbolos, frases… Mas nunca nenhuma me pareceu certa. Talvez porque a tatuagem só devia nascer depois da experiência, depois de a viver na pele, no corpo e na alma. Só aí faria sentido marcá-la para sempre.

E foi exatamente isso que aconteceu.

Na volta a casa, ainda com poeira de sonhos nos ténis e o coração a bater mais forte que nunca, soube. Soube o que queria tatuar. Não um logo, nem uma bandeira, mas algo mais subtil, mais meu. Uma borboleta — como as que dançavam no Freedom Stage(o meu favorito) símbolo de metamorfose, de liberdade, de renascimento.

Porque foi isso que o Tomorrowland representou para mim: uma transformação. Um antes e um depois. Uma viagem não só geográfica, mas interna.

E ali, entre um bater de asas e outro, fez-se a promessa cumprida.

A tatuagem está agora comigo. Discreta, mas viva. Um lembrete permanente de que os sonhos mais antigos merecem ser honrados. Que a música pode, sim, mudar-nos. E que há promessas feitas em silêncio que gritam bem alto quando se tornam realidade.

No próximo post, conto como foi o início desta viagem mágica: o encontro com o grupo, as primeiras emoções partilhadas e a noite encantada no centro de Bruxelas — onde a aventura começou, com risos, luzes e aquela sensação deliciosa de que algo extraordinário estava prestes a acontecer.